A ação calmante da argila faz dela uma boa aliada para cuidados de pele sensível. Já a ação cicatrizante auxilia no cuidado de peles com acne. Talvez você tenha ouvido falar que no Egito antigo a argila já era utilizada para tratamentos de beleza. Sabia que essas “terras medicinais” também eram empregadas em curativos para acelerar a cicatrização?
Apesar do uso ser difundido em diferentes culturas e épocas, e de alguns estudos científicos demostrarem resultados positivos, o processo como a argila atua era desconhecido. Um estudo recente demonstrou que a argila regula a expressão gênica. A expressão de um gene é uma espécie de comunicação celular, ela envia uma ordem para nossas células produzirem mais ou menos de uma substância – geralmente proteínas. É através dessa produção de proteínas que os processos na pele são ativados, como reações inflamatórias, descamação, reposição e fortalecimento da barreira cutânea.
O estudo observou 32 genes, alguns responsáveis pela inflamação, outros pela descamação e função da barreira cutânea, outros pela proteção contra o estresse oxidativo. Ficou comprovado que o tratamento com argila aumentou a produção de genes que protegem contra o envelhecimento – os genes que ativam a ação antioxidante. Também foi observado aumento da capacidade anti-inflamatória e aumento da hidratação – inclusive um dos genes estimulados foi um responsável pela produção de ácido hialurônico. De acordo com o estudo, a aplicação de argila (misturada apenas com água) tem a capacidade de atenuar problemas de pele como psoríase e dermatite. Assim, a ação calmante e restauradora da argila é uma combinação de atividades em vários desses 32 genes ao mesmo tempo. Um outro estudo demonstrou resultados promissores para o tratamento de acne utilizando uma máscara de argila e óleo de jojoba. Ele pode ser conferido aqui.
Já experimentou argila na sua rotina? Conta pra nós que achou nos comentários 😉
Aqui é a Fernanda Lima , gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.